sábado, 12 de fevereiro de 2011

Paixão platônica, por um segundo.

Aquela garota sentada no terraço de casa. Uma casinha humilde. O chão estava sujo e empoeirado, mas mesmo assim ela se sentou lá. Nem se importou se iria levar um sermão da mãe quando se deparasse com suas roupas sujas. Só queria espiar a lua um pouco. Tão longe. Tão presente. Aparecia todas as noites pra ela. Às vezes parecia mudar de tamanho, mas a garotinha achava normal, até interessante. Só queria ver seu brilho. Imaginar como seria tocá-la. Sentir a brisa daquela noite. Queria senti-la todas as noites possíveis, e perceber que se arrepiara com aquilo. Que se apaixonara por aquele momento, pela lua.
 “Pequenos detalhes fazem toda a diferença.”

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