sábado, 12 de fevereiro de 2011

O lado bom de ser o lado ruim.

Se o nosso desejo é olhar o mar, e isso não for possivel, deixa pra lá, a gente contempla as estrelas. Se o nosso desejo é uma lua cheia e com nuvens à sua volta, e isso não for possivel, bem, deixa pra la, a gente prova um pouco da lua nova, cercada de nuvens. Se o nosso desejo é falar, e isso não for possivel no momento, deixa pra lá, a gente se olha e sorri. Palavras são baratas, mesmo. Se o nosso desejo é um abraço naquele momento, e isso não for possivel... Tudo bem, a gente pensa como deve ser sentir aquele abraço, quando acontecer. E veremos quão prazeroso será. Se o carro quebrou no caminho, no meio do nada, otimo. Eu estava no lugar que queria mesmo. O painel derreteu? Ainda temos o rádio, pelo menos.
 Sempre tem um lado bom, no lado ruim, amigo.
(Pra Julia Aleixo. "Hey there Julia, heres to u. This one's for u").

Conclusão

A conclusão final que tirei disso tudo foi: Você só gostava que eu elevasse mais e mais o seu ego. No final eu percebi que você era o maior superego do mundo. Sem mais delongas, narcisista e com o ego maior que si próprio. E eu? Só servia pra te elogiar e pra te dizer tudo o que você queria escutar.
Fim.

Deixa estar?

Coisas que antigamente se diziam importantes se tornando banais e vazias. Vai deixar passar mesmo? É assim mesmo que você quer?

É isto mesmo

Arrepios e ansiedade. Tentativas de fingimento? Falharam. Mãos suando, bombeamento do coração rápido, nervosismo, pupilas dilatadas. E logo o seu subconsciente te manda um aviso: é este mesmo. É você. É ele. Era isto que você esperava!
 Bom mesmo é se surpreender exatamente com o que se espera, né?

Paixão platônica, por um segundo.

Aquela garota sentada no terraço de casa. Uma casinha humilde. O chão estava sujo e empoeirado, mas mesmo assim ela se sentou lá. Nem se importou se iria levar um sermão da mãe quando se deparasse com suas roupas sujas. Só queria espiar a lua um pouco. Tão longe. Tão presente. Aparecia todas as noites pra ela. Às vezes parecia mudar de tamanho, mas a garotinha achava normal, até interessante. Só queria ver seu brilho. Imaginar como seria tocá-la. Sentir a brisa daquela noite. Queria senti-la todas as noites possíveis, e perceber que se arrepiara com aquilo. Que se apaixonara por aquele momento, pela lua.
 “Pequenos detalhes fazem toda a diferença.”